Achei em duas versões, uma com uma equipe mais enxuta, bem parecido com as TVs em economia de despesas e de pessoal, só com o carro de Ao Vivo e dois técnicos. A outra, mais completa, tem duas câmeras, tripés, microfone boom, canhão de luz, um diretor barbudo em cima de uma cadeira e uma figura que parece ser uma repórter, já que está com um microfone na mão. Mas ela também tem uma claquete e uma boina fofinha. Seria uma produção cinematográfica ou jornalística?
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
TELEVISÃO PLAYMOBIL
Achei em duas versões, uma com uma equipe mais enxuta, bem parecido com as TVs em economia de despesas e de pessoal, só com o carro de Ao Vivo e dois técnicos. A outra, mais completa, tem duas câmeras, tripés, microfone boom, canhão de luz, um diretor barbudo em cima de uma cadeira e uma figura que parece ser uma repórter, já que está com um microfone na mão. Mas ela também tem uma claquete e uma boina fofinha. Seria uma produção cinematográfica ou jornalística?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
DE CORPO INTEIRO
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
EU USO ÓCULOS
Corrigir a visão é uma necessidade física que afeta a maioria das pessoas, principalmente com o passar do tempo. Há quem use lentes de contato, há quem use óculos. Para quem trabalha com telejornalismo, é necessário ter um cuidado a mais na hora do uso profissional desses acessórios. Recentemente, Zileide Silva, durante a apresentação do Jornal Hoje, da Rede Globo, passou por dificuldades ao vivo que atribuiu a problemas com a lente de contato durante o programa. Daí passou a usar óculos. E são vários os repórteres e apresentadores que usam óculos, normal. O problema está, como sempre, no exagero.
Voltando à máxima do figurino para telejornalismo, que diz para não chamar mais a atenção do que a notícia, os óculos usados para apresentar telejornais devem ser discretos, de preferência sem armação (daqueles que as pernas dos óculos são parafusadas nas lentes), e acima de tudo, com tratamento anti-reflexo, pra não brilhar demais com os refletores do estúdio ou as luzes da rua. Parece óbvio, mas basta dar uma zapeada para ver que não é tão óbvio assim.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
FIGURINO PORTUGUÊS
É claro que eu não sou onisciente, mas quem tem amigo tem meio caminho andado. A figura de hoje vem do além mar, dos nossos patrícios portugueses. Quem enviou a sugestão foi meu amigo Juliano, do Rio de Janeiro, que certamente abriu o link interessado na entrevista (que por sinal é ótima, vale a pena ver as quatro partes depois do choque visual inicial), mas não conseguiu não perceber a “estampa” da âncora do programa, Manuela Moura Guedes.
A jornalista do chamado Jornal Nacional 6 é uma figura, digamos, intrigante. De cara, o botox exagerado nos lábios faz com que ninguém consiga prestar atenção em nada do que ela diz. Parece até que quanto mais ela fala, mais a gente fica hipnotizado por aquela boca em flor. Como disse minha amiga Flaviana, a prestadoradeatencao, parece até que ela está com uma alergia braba. Depois tem a franja. Repórter não usa franja, não dá certo, só atrapalha. Primeiro porque chama atenção demais, segundo porque dá trabalho pra manter, terceiro porque pode atrapalhar uma gravação principalmente em externa – entrando no olho ou assanhando, quarto porque é muito feio mesmo. E para coroar o look, tem ainda um colar de pérolas com uma florezinhas indecifráveis.
Para ver o vídeo na íntegra clique aqui ou na imagem para abrir o link da primeira parte no youtube.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
OS 10 MANDAMENTOS DA MAQUIAGEM PARA TELEJORNALISMO
Eles costumam ser mais graves nas emissoras pequenas, que têm menos dinheiro e investimento (tanto em profissionais de maquiagem quanto em formação dos jornalistas para isso), mas ninguém escapou da malha fina. Apareceu de tudo, de problemas grosseiros como não passar o pó no rosto antes da gravação (principalmente entre os homens) – resultando naquela cara de “fritador” de pastéis de feira em pleno meio-dia – até (acreditem) combinar a cor da sombra com a cor da roupa.
Pensando não só em criticar, mas também em contribuir, resolvi fazer uma espécie de 10 mandamentos da maquiagem para telejornalismo e listar os principais pecados que podem ser cometidos pelos jornalistas de televisão na hora de se aprontar para o serviço. Vamos a eles.
1° Amar o pó compacto acima de todos os outros itens de maquiagem
2° Não usar blush em vão
3° Guardar maquiagem com brilho para festas pessoais
4° Não exagerar
5° Não borrar
6° Não combinar a cor da sombra com a cor da roupa
7° Não cobiçar base e pó em tons diferentes do da sua pele
8° Não usar gloss ou batons em tons fortes
9° Combinar a maquiagem com o horário do telejornal
10° Não pecar contra o bom gosto e a discrição
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
BORIS CASOY - ELE PODE
Estava no feriado de finados assistindo ao CQC e fiquei mais tempo em frente à TV para ver um pouco do Jornal da Noite, da Band, onde hoje está Casoy. Esse é um dos telejornais mais antigos da emissora e é exibido de segunda a sexta-feira, com horário variando entre 23h45 e 01h00 da manhã. O que chamou minha atenção, claro, foi a vestimenta do apresentador. Ele estava de camisa branca e gravata, mas sem o paletó, mais ou menos como nessa foto. E achei que ficou bom, que ele tem personalidade e credibilidade suficientes pra encarar o look. Ele pode.
Pena que não consegui achar o vídeo de segunda-feira no site. O modelo de arquivamento das matérias e dos programas no portal da Band dificulta a busca pelo dia. Fica a reclamação. Deixo também uma dica de leitura. Boris Casoy: o âncora do telejornalismo brasileiro, um livro de Sebastião Squirra.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
CORES DA MANHÃ
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
MODA E POLÍTICA
Kennedy teve o cuidado de se informar e aprender sobre esse novo veículo de comunicação que era a televisão e também suas características (para tirar o melhor proveito, claro). Providenciou um belo terno escuro, gravata também escura, ajeitou o cabelo, aceitou ser maquiado, estava impecável. Se posicionou bem, teve boa postura tanto em pé quanto sentado, olhou para a câmera com simpatia, sorriu elegantemente.
Por sua vez, Nixon, fez a triste escolha por um terno mais claro e em tecido amarrotado, e que além disso tinha um caimento um tanto ruim. Para completar a impressão de desleixo, não aceitou ser maquiado, passando a sensação de sujeira com o brilho de sua pele na tela. Pra piorar ainda mais, o excesso de suor do candidato incomodou as pessoas. Como se não bastasse, o ar de cansaço e a postura um pouco curvada, somada à falta de de sorrisos deixou o candidato em condições menos vantajosas com relação a seu oponente.
A eleição foi em oito de novembro do mesmo ano. Para muitos, o debate foi crucial para a vitória de Kennedy. E qual a relação disso com o telejornalismo? Simples, muito simples. É uma fórmula muito parecida. Televisão + boa informação + bom figurino = credibilidade.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
OS HOMENS DE LENÇO
Se você é apresentador de telejornal e também quer usar lenço no bolso do paletó, fique atento. Esse acessório só serve para homens clássicos, que tenham credibilidade e garantam a sua atitude. Uma regra geral é que ele nunca tenha a mesma estampa da gravata, mas que tenha cor, tecido ou algum tipo de elemento semelhante. Que entre em harmonia com o conjunto. Mas de preferência só deve ser usado por quem está em estúdio, que tem um ar mais formal do que quem está na rua fazendo reportagens ou entradas ao vivo.
domingo, 18 de outubro de 2009
ECONOMIA x VESTIDINHOS
No quadro de economia que a personagem apresenta na ficção, o que menos se destaca são as “informações” dadas pela moça, e sim as belas pernas apresentadas em saias e vestidos curtíssimos, no melhor estilo Sharon Stone em Instinto Selvagem. Me lembrou também os programas pseudo-jornalísticos estilo naked news (aqueles com moças que apresentam notícias enquanto tiram a roupa).
Fiquei buscando em minhas memórias as nossas jornalistas de economia dos noticiários verdadeiros, como Miriam Leitão e etc... seria complicado imaginá-las com algum tipo de credibilidade se elas se vestissem assim para o trabalho. Mas como o limite entre ficção e realidade é muito tênue, faz até medo que essa moda pegue.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
MAIS DO BONNER NO TWITTER
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
GRAVATAS DO BONNER PELO TWITTER
“OK. OK. Camisa azul-claro. Paletó marinho. Sugestões para a cor da gravata.”
“Quem disse vmela com bolinhas azuis diga EU!” (sic.)
“Vermelha com bolinha azuis.”
“Ganharam. Interativa fashion. (...)”
E não deu outra, minutos depois estava ele com sua gravata vermelha de bolinhas azuis (bem clarinhas).
O segundo episódio foi no dia seguinte (ontem, quarta-feira, 14). Ele escreveu...
“Interativa fashion rápida. Ganhadora será apurada ao fim do primeiro minuto. Paletó cinza escuro, camisa branca. Sugestão de cor de gravata.”
“Prazo para votações encerrado.”
“OK. Bordô. Mas vamos a um desempate.”
“1 minuto para responder: bordô lisa ou com listras em branco e cinza?”
“votações encerradas.”
“Lisa”
E lá estava ele de gravata bordô lisa para alegria geral da galera twittera.
Talvez quem não esteja gostando muito dessa brincadeira seja Regina Martelli, a jornalista e consultora de moda que trabalha assessorando os apresentadores e repórteres da emissora. Eu confesso que só não dei a minha opinião nas gravatas porque não deu tempo. Resta saber se essas centenas de twitteros (para não dizer milhares) que acompanharam esse movimento pela internet conseguiram prestar atenção nas notícias do JN, que é o que realmente importa. Eu demorei bastante pra me concentrar no conteúdo em vez das gravatas.